Ao que parece, as greves são feitas com o intuito de prejudicar economicamente os patrões, quando não existe acordo entre eles e empregados sobre suas reivindicações. Essa paralisação no setor PRIVADO realmente funciona. Não sei se é a melhor coisa a fazer. Talvez existam outras medidas que levem os patrões a se convencerem de que as reivindicações são realmente justas.
Já no setor PÚBLICO ou quando se tratar de áreas que envolvam terceiros, uma greve desse tipo torna-se totalmente injusta.
Uma paralisação dos transportes prejudica pessoas que precisam se deslocar para ir as escolas, hospitais, comércio, indústria, policiamento e tantas outras e como conseqüência diminui a produção, as vendas, os tratamentos de saúde, o ensino, a segurança e muito mais. Porém não atinge os políticos que seriam os diretamente responsáveis mas que infelizmente “não estão nem aí” uma vez que não mexe diretamente nos seus bolsos.
Conclusão: quem vai pagar a conta do prejuízo somos todos nós. Eu acho que já é tempo de se mudar a lei nesse caso. Uma greve desses setores, que envolvem terceiros tem que ser proibida e os sindicatos que apelarem por esse caminho precisam ser severamente multados de modo que sentam essa pressão.
Uma forma talvez mais correta de greve no setor dos transportes poderia ser do tipo “abrir as catracas”. Nesse caso só o patrão seria prejudicado e a cidade e a população seguiriam em paz o seu caminho.
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